Consulte o glossário usando este índice

Especial | A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | TODOS

N

Neill Armstrong

Neil Alden Armstrong (Wapakoneta, 5 de agosto de 1930) é um ex-astronauta dos Estados Unidos da América, piloto de testes, aviador naval e escreveu seu nome na história do século XX e da Humanidade ao ser o primeiro homem a pisar na Lua, como comandante da missão Apollo 11, em 20 de julho de 1969.

Nascido no estado norte-americano de Ohio, antes de se tornar astronauta, Neil Armstrong foi aviador da marinha, tendo combatido na Guerra da Coréia como piloto de caça. Após a guerra, ele retornou aos Estados Unidos e se tornou piloto de testes de empresas fabricantes de aviões, testando mais de 900 tipos de aeronaves diferentes durante a década de 1950, incluindo o famoso X-15, o primeiro avião do mundo a voar na estratosfera terrestre.

Armstrong interessou-se pela NASA cinco ou seis meses depois da abertura das inscrições para a formação de um novo grupo de astronautas, em 1962, e foi escolhido para o chamado Grupo dos Nove, denominação decorrente do modo como eram conhecidos os primeiros astronautas norte-americanos selecionados em 1960 para o Projeto Mercury, o Grupo dos Sete, tornando-se o primeiro astronauta norte-americano civil.

Os primeiros dois anos de Armstrong e do novo grupo na NASA foram dedicados a treinamentos e ao acompanhamento da fabricação dos motores, foguetes e espaçonave que se destinariam aos projetos Gemini e Apollo. Em março de 1966, ele realizou seu primeiro vôo ao espaço como comandante da Gemini VI, em companhia do astronauta David Scott, que anos depois comandaria a Apollo 15 e também pousaria na Lua. A missão, problemática, era a junção no espaço com um foguete Agena não-tripulado, como teste para as futuras missões Apollo, em que a nave de comando precisaria se conectar e se separar do Módulo Lunar. Problemas de estabilidade no foguete, que começou a rodar sem controle sobre si mesmo após o engate das duas espaçonaves, causaram o aborto e o encerramento mais rápido da missão.

Após esta primeira missão, Armstrong, a mulher dele e um grupo de astronautas e dirigentes da NASA acompanharam o Presidente dos Estados Unidos Lyndo Johnson numa viagem de relações públicas pela América do Sul, visitando 11 países e 14 cidades, com Armstrong impressionando por fazer suas saudações aos povos visitados na língua local. No Brasil, ele chegou a falar sobre sua admiração pelos pioneiros experimentos de Alberto Santos Dumont.

Em dezembro de 1968, Donald Slayton, antigo astronauta do Projeto Mercury e então Chefe do Comitê de seleção de astronautas do Projeto Apollo, ofereceu a Armstrong o comando da Apollo 11, a missão que desceria primeiro na Lua. Esta escolha surgiu de uma reunião semanas antes, entre os principais diretores do programa Apollo, que decidiram que Armstrong seria o primeiro na Lua por causa de seu perfil parecido com o grande herói americano Charles Lindbergh, um homem de características discretas e essencialmente técnicas, sem grandes egos.

Câmera de TV externa do ML Eagle mostra Neil Armstrong pisando na Lua

Toda a saga de Armstrong, Aldrin e do vôo pioneiro está contada na história da missão Apollo 11. Sua frase épica, este é um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade ao pisar pela primeira vez na superfície lunar, é uma das mais conhecidas na história, mas só veio à cabeça de Neil poucos momentos antes de descer da nave, já pousado na Lua.

 
 

Além dos importantes experimentos científicos que ali fizeram, ele e o piloto do ML, Aldrin, fincaram na Base da Tranqüilidade uma bandeira metálica dos Estados Unidos e colocaram uma placa junto à perna do Módulo Lunar Eagle, assinada pelos astronautas e pelo presidente americano Richard Nixon: \"Aqui os homens do planeta Terra puseram pela primeira os pés na Lua. Julho de 1969. Viemos em paz em nome de toda a humanidade\".

Após a volta da Lua e um período de 21 dias de quarentena na Terra, Armstrong e a tripulação da Apollo 11 fizeram uma turnê mundial por dezenas de países, sendo recebidos em triunfo, das trincheiras dos soldados americanos no Vietnam à União Soviética, onde foi recebido pelo premier Alexei Kossygin, conheceu a primeira mulher a ir ao espaço Valentina Tereshkova e foi o primeiro ocidental a visitar o Centro de Treinamento de Cosmonautas Yuri Gagarin, no cosmódromo de Baikonur, Cidade das Estrelas, até então um dos locais mais secretos da antiga União Soviética.

Depois de anunciar que não mais iria ao espaço após a saga da Apollo 11, Neil Armstrong retirou-se da NASA em fins de 1971 e tornou-se professor de engenharia na Universidade de Cincinnati, rejeitando ofertas milionárias de grandes empresas para trabalhar como relações públicas ou em cargos de diretoria, assim como a oferta de todos os partidos políticos que desejavam tê-lo como candidato a qualquer coisa, (ao contrário dos ex-astronautas John Glenn e Harrison Schmitt que entraram na política e se elegeram senadores).

Desde então, hoje com 77 anos e casado pela segunda vez, Neil Armstrong leva uma vida discreta, aparecendo somente em solenidades do governo americano relativas a tecnologia espacial e em palestras sobre o passado e o futuro da conquista do espaço.

 

 


Newton

Sir Isaac Newton (Woolsthorpe, 4 de Janeiro de 1643 Londres, 31 de Março de 1727[1]) foi um cientista binglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrónomo, alquimista e filósof natural. Newton é o autor da obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, publicada em 1687, que descreve a lei da gravitação universal e as Leis de Newton as três leis dos corpos em movimento que assentaram-se como fundamento da mecânica clássica.

Ao demonstrar a consistência que havia entre o sistema por si idealizado e as leis de Kepler do movimento dos planetas, foi o primeiro a demonstrar que o movimento de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. O poder unificador e profético de suas leis era centrado na revolução científica, no avanço do heliocentrismo e na difundida noção de que a investigação racional pode revelar o funcionamento mais intrínseco da natureza.

Em uma pesquisa promovida pela renomada instituição Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência[2].

De personalidade sóbria, fechada e solitária, para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.