Diferenciação celular II

Gap-fill exercise

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A diferenciação celular é o reflexo de uma diferenciada expressão do genoma de cada célula:
- somente uma parte dos genes é directamente responsável pelo (as características anatómicas, fisiológicas ou bioquímicas observáveis num indivíduo em resultado do seu genoma);
- alguns genes são expressos em todas as células; outros são transcritos e traduzidos apenas em determinadas linhas celulares (por exemplo, neural), estando “adormecidos” nas restantes;
- determinadas secções dos cromossomas, em qualquer célula, aparentam não codificar uma função ou característica distinguível.
O controlo – estimulação ou inibição – da expressão génica nos seres pluricelulares é realizado essencialmente ao nível da transcrição e/ou tradução, nele participando os produtos de genes reguladores, certos factores ambientais (como as radiações ionizantes, infecções virais, drogas, poluentes ou a abundância de nutrientes – a disponibilidade de um certo nutriente promove a expressão dos genes codificantes das enzimas que participam na sua metabolização) ou o processamento do RNAm e posterior transporte para o hialoplasma.
Nos organismos habilitados para uma fácil regeneração de tecidos e órgãos, como as plantas, terão todas as células a mesma capacidade para originar uma descendência que se diferencie em muitos tipos celulares?
Quanto for o grau de diferenciação de uma célula, é a capacidade das células-filhas para originar tecidos novos e diversificados; este contexto sugere o termo , definido como o conjunto de células geneticamente iguais descendentes da mesma célula somática (corporal, por oposição a sexual).
A clonagem – promoção da multiplicação mitótica – de células quase ou totalmente indiferenciadas, detentoras de uma característica vantajosa (natural ou introduzida artificialmente) é a via habitualmente seguida na criação de plantas e animais melhorados. Na clonagem o ponto de partida é o ovo (a primeira e mais indiferenciada de todas as células somáticas), enquanto na reprodução de se recorre geralmente a células parenquimatosas que, por remoção da parede celular, se convertem em células totipotentes.