Diferenciação celular

Gap-fill exercise

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Enquanto crescimento se define como aumento de tamanho por divisão e expansão celular, entende-se como a especialização das células numa determinada função. O crescimento e a diferenciação, a par da (literalmente “criação de forma”), são os processos responsáveis pelo desenvolvimento próprio de cada organismo multicelular. Dado que cada uma das suas células possui os mesmos cromossomas, a mesma informação de todas as restantes, é importante compreender como acabam por constituir tecidos e órgãos tão diversos. Uma certa analogia pode ser usada como primeiro passo para uma visão geral da diferenciação celular.
Idealizemos o quarto de dormir do leitor como uma “célula” eucariótica. Nesta concepção atribuiremos ao leitor, à sua aparelhagem de som e respectivo manual de instruções papéis importantes no “metabolismo”.
Consideremos a aparelhagem um “organito” intracelular responsável pela função ou característica emitir som. Para que esta possa ser expressa, são necessárias certas “proteínas” – como o leitor – com estruturas (informações) específicas para efectuar os passos premir o botão A, premir o botão B ou girar o botão C.
No seu funcionamento regular, a “célula” tem de emitir a dada altura um certo som analógico (rádio), para o que o leitor consulta a página X do manual de instruções, que informa como conseguir esse som: carregando no botão A.
Deste modo, a informação codificada num (página X) do “DNA” (manual) é “transcrita” (pela leitura) num certo conhecimento na memória (o “RNAm"). Essa informação é depois “traduzida” numa acção do corpo (a ) – encostar o dedo indicador ao botão A e pressionar – que tem como resultado a emissão do som pretendido.
Imagine agora que entrou no quarto um seu familiar – um “composto químico” –, a cuja presença a “célula” tem de responder com um som digital (CD). Isso exige uma “proteína” distinta, capaz de premir o botão B; o leitor representará essa nova “proteína” após a leitura da página ("gene") Y do manual de instruções.
Noutras divisões da casa (o “organismo multicelular”) as necessidades e acções são diferentes. Se o tal familiar nunca entrar no sótão, então nunca será ouvido nesta “célula” o som digital; por outras palavras, o nunca será expresso. Caso esteja activo na sala de convívio, o efeito do “gene Y” tem de ser amplificado em face da diferente estrutura (dimensão) desta “célula”. A tradução de um “gene regulador” (a página Z do manual) numa “proteína” habilitada a girar o botão C – o do volume do som – afecta a expressividade do “gene Y”: a melodia digital soará mais intensamente.
Um facto interessante nesta analogia é o “cromossoma”/manual conter secções, como a das especificações técnicas, sem utilidade directa ou imediata no funciona-mento da aparelhagem. Trata-se de “DNA” dito não codificante, uma vez que a respectiva informação não tem correspondência ao nível proteico e funcional.